quinta-feira, 10 de abril de 2008

Concurso de Fotografia


Olá a todos!

Gostariamos de informar que o prazo do Concurso de Fotografia foi alterado para dia 21 de Abril de 2008.



Não se esqueçam....PARTICIPEM!!

sábado, 5 de abril de 2008

Freguesia de Veiros

.
A sua história...



Brasão: escudo de ouro, faixa ondeada prata e azul de três tiras beiradas em onda, acompanhada em chefe de um livro de prata, realçado de vermelho, carregado de uma faca com lamina de vermelho e punho de negro, posta em faixa; em contra-chefe, um sobreiro arrancado, de verde. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro:”Veiros -Estarreja”.


Veiros, uma das sete freguesias do Concelho de Estarreja, tem origens na época romana, cerca do século X.
Uma das origens do topónimo de Veiros é romana: Valeriusà; Valeirosà; Vreeiros e por fim Veiros. Esta proveniência está relacionada com a proximidade que este antigo povoado tem com a ria e com os esteiros, onde se conta que chegavam peles preciosas para Portugal da Hungria e da Eslováquia, que só os fidalgos podiam usar.


O seu património histórico-cultural, ambiental e artesanato...


A freguesia não é muito rica a nível de património histórico, sendo de realçar as suas capelas e a sua igreja paroquial, mas é riquíssima em património ambiental, bem visível nos seus esteiros, em lagoas e no sobreiro centenário de S. Geraldo. Podemos ainda destacar a Fonte do Cavalo, que deu de beber aos cavalos das tropas napoleónicas - invasões francesas, a Fonte do Esquinto, que foi construída para abastecer com água um mercado, a Praça do peixe e o Museu Padre José Henriques.
Ao longo dos séculos, Veiros foi sendo conhecida pelas suas esteiras de bunho, as vassouras de junco, os cestos de vime, as miniaturas de barcos moliceiros, pelas suas festas e romarias, pela apanha do moliço, pela sua Praça de peixe, mas principalmente pela sua cebola.




Veiros não é só passado...




...é também futuro!


O futuro que passa pela melhoria da rede viária, a conservação do património, o dinamismo das colectividades, a construção de uma nova Junta de Freguesia, o embelezamento do centro, a construção de uma nova Unidade Saúde, e principalmente a colaboração de todos os Veirenses no desenvolvimento e progresso da freguesia.



Visite Veiros...

Uma freguesia por descobrir!!!

segunda-feira, 24 de março de 2008

Freguesia de Salreu


  • Brasão: Escudo de verde, com uma cegonha de prata, animada de vermelho, sainte de um pé ondeado de três burelas de prata e azul e entre duas espigas de milho de ouro; em chefe, mitra episcopal de prata, realçada e guarnecida de vermelho. Coroa mural de prata de quatro torres.


  • Um pouco da sua História...

Salreu é uma povoação antiga que fica na área do antigo couto de Antuã e que, segundo alguns estudiosos, a área geográfica deste tem alicerçada a sua existência em épocas anteriores à ocupação romana. A primeira igreja edificada na freguesia de Salreu remonta ao século XII (Fevereiro de 1106). Tratava-se de uma igreja num nível mais baixo, próximo das águas.
A existência de salinas nesta freguesia é referida num documento do século XIV - contrato entre a Abadessa do Convento de Arouca, Domingos Afonso e Martim Domingues, pelo qual se obrigaram a dar ao Mosteiro "metade do sal que Deos nela der". O sal era indispensável para a salga do peixe e para a conserva da carne, que foi a primeiro riqueza que nos tempos históricos Portugal exportou em grandes quantidades.
Actualmente, e porque esta freguesia se encontra na região lagunar da ria de Aveiro, entre o Rio Antuã e o Rio Vouga, nas zonas mais baixas cultiva-se arroz, que é defendido das águas salobres por taludes de areia.

Salreu, aproveitou o foral de Angeja dado por D. Manuel I a 15 de Agosto de 1514. Esta, foi um padroado de apresentação do Mosteiro do Lorvão, pertenceu territorialmente ao senhorio de Figueiredo do Rei e depois ao concelho do Pinheiro da Bemposta (1650), tendo sido desanexada do mesma em 1835

  • Algumas figuras ilustres desta freguesia

Domingos Joaquim da Silva (Visconde de Salreu)

Poucos sabem quem é Domingos Joaquim da Silva. Mas se falarmos no nome Visconde de Salreu muitos reconhecem o salreense como uma figura fundamental no desenvolvimento da freguesia, durante os séculos XIX e XX.
Nascido a 27 de Novembro de 1854, rumou para o Brasil, com apenas 16 anos. Não sabia ler nem escrever, apenas desenhava o seu nome, o que não o impediu de ser um grande empresário. Domingos Joaquim da Silva foi desenvolvendo a sua empresa “DOVA”, sendo mesmo considerado um dos mais destacados impulsionadores do surto de construção no Rio de Janeiro, no início do século XX. Ao longo da sua vida o salreense deixou o seu nome ligado a grandes empreendimentos do Brasil e Portugal, sendo a empresa por si dirigida considerada a maior da América do Sul, no sector de madeiras.

“ O Mecenas de Salreu”

Reconhecido por todos como um homem de negócios de sucesso, Domingos Joaquim da Silva foi também um homem com grandes preocupações sociais e com um enorme coração. Oriundo de uma freguesia onde não existia um único edifício escolar, Domingos Joaquim da Silva mandou construir a Escola Primária das Laceiras. A iniciativa concedeu-lhe a atribuição do título de Visconde, pelo Rei D. Carlos I, penúltimo Rei de Portugal. Foi já com o título de nobreza que mandou erguer a Escola Primária da Senhora do Monte.
Foi também por sua iniciativa que se iniciou a construção do Hospital, que mais tarde iria ter o seu nome, dotado de todos os instrumentos cirúrgicos necessários ao seu funcionamento, e um asilo. Domingos Joaquim da Silva, viria a falecer a 11 de Setembro de 1936, seis meses após o início da construção do Hospital Visconde de Salreu, a 13 de Março de 1936.
Para a história ficou, também, o seu apoio à formação da banda de música da freguesia, Banda Visconde de Salreu, e o apoio incondicional a todos os conterrâneos que lhe pediam ajuda. Um homem acarinhado pela população, que os mais novos apenas conhecem como o “Mecenas de Salreu”.



HOMEM PRETO DE SALREU

Faleceu a 1 de Outubro de 2005, com 92 anos, uma das figuras mais características da Freguesia de Salreu. Manuel Oliveira Rodrigues era o famoso “Homem do Laço”, “Homem Preto de Salreu” ou “Homem do Pisco”. Nascido a 14 de Fevereiro de 1913, desde os 20 anos que usava um proeminente laço preto, adereço que levou consigo para a cova, assim como o segredo que levou a andar com o laço mais de 70 anos.
Conhecido por poucos pelo nome, Manuel Rodrigues era um excelente contador de histórias, sendo que, a sua vida era a sua maior narrativa. Pedreiro durante toda a vida, “Homem Preto de Salreu” assinava as obras que fazia com um coração atravessado por uma seta, a que acrescentava a data do trabalho. Sem dúvida, um dos homens mais carismáticos desta freguesia.

Curiosidades


Os Lugares de Salreu

Pus-me esta noite a pensar e deu-me nesta mania
Que havia de armar um fado ás ruas da Freguesia:

Fui ao Porto a dançar, quando á Balsa desci
Logo na Aldeia me vi, Boavista vim jantar.
Para Campinos saltar, vi Salreu lá mais abaixo.
Na cavada vi um cacho,
vi Laceiras cimo ao pé, para o Corgo fui com fé,
para o Outeiro com fama, pus um pé no Vale da Rama,
E pus outro no Seixal
Fui ao feiro menos-mal,
No Cadaval esqueci, Rua de S. Martinho adormeci
E Adou de Cima me fez a cama
Vi Laceiras numa chama,
E o mato de me apagou, e eu para Vales vou,
No couto tomei sentido
Ladeira ralhou comigo, para ir cantar ao Ribeiro
E não ir à Agra primeiro.
Antuã tocar viola, Adou de Baixo deu-me na tola
Por eu ralhar com o Santo
A Carvalha gritou, Rua Nova já vou
Sr. do Terço me disse, para o Canto não fugisse
No Cabeço não passa-se
E na Rua da Cruz que não falasse
E a Fontinha temesse
Fui às Pedreiras sozinho
Fui ao Castro zangado
No Casal cantei o fado
No Balvô pouca demora
Dei um salto á Carapinheira
Sra. do Monte
E vou-me embora.

Lengalenga “ Os lugares de Salreu”
Ditado pela Sra. D. Adelaide Figueira

segunda-feira, 17 de março de 2008

Pardilhó...

...A sua história


Brasão: Escudo de vermelho, barco moliceiro de ouro, mastreado e cordoado do mesmo guarnecido de negro e vestido de prata, vogando sobre campanha ondada de prata, azul, prata, verde e prata; em chefe, duas chaves, uma de ouro e outra de prata, passadas em aspa e com os palhetões para cima, entre duas bilhetas de azul, debruadas de ouro. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro: “PARDILHÓ - ESTARREJA“.
.





A primeira referência ao lugar de Pardilhó surge em meados do século XIV, no ano de 1601, sendo apenas um lugar anexado ao Bunheiro.
Posteriormente foi elevado a Curato (1) anexo à reitoria de Santa Marina de Avança.
Todavia em 1638 começa-se a construir a primeira igreja de Pardilhó, e no ano de 1875 já era parte integrante do concelho de Estarreja e já era uma paróquia do mesmo concelho.
Ao longo da sua formação, Pardilhó esteve sempre em ligação directa com a Ria de Aveiro, através dos seus inúmeros esteiros, como tal aqui desenvolveu-se a industria da construção naval, de cujos estaleiros saíram os Moliceiros, que eram usados na apanha do moliço e nos tráfego comercial entre Aveiro e as comunidades ribeirinhas.
(1) Habitação do sacerdote



Pensa-se que o nome Pardilhó deriva da sua localização, perto das ilhotas da Ria de Aveiro, e daí se dizer que era o lugar “a par das ilhós”, que deu mais tarde lugar a Pardilhó.




Monumentos e património natural







A freguesia de Pardilhó tem um património natural muito basto. Como tal podemos, aqui, visitar sete esteiros (Nacinho; Ribeira Nova; Ribeira da Aldeia; Bulhas; Teixugueiras; Tabuada Telhadouro) e a Fonte da Samaritana.
Quanto ao património histórico-cultural, podemos encontrar o Monumento a Egas Moniz, a Estátua ao Emigrante e a Estátua ao Dr. Jaime.
Com um carácter religioso, podemos visitar a Igreja Paroquial de S. Pedro, a Capela de Stº António e a Capela de Nossa Senhora dos Remédios.



Devido à ligação de Pardilhó à Ria de Aveiro e à abundância de enguias, na gastronomia pardilhoense destacam-se a caldeirada de enguias e as padas de Pardilhó.
A fama das padas e o facto de haver, antigamente, muita gente em Pardilhó a ir apanhar pinhas nas serras vizinhas para os fornos dos padeiros, levou a que a freguesia ficasse conhecida como a terra das padas e das pinhas.



........Não te esqueças, Pardilhó tem muito património a descobrir!!

terça-feira, 11 de março de 2008

Concurso de Fotografia







..........................................................Regulamento

Preâmbulo
O grupo “Mergulhar”em Estarreja: (Re) Descobrir o Concelho, vai levar a efeito um concurso: “Estarreja em Fotografia”, com o objectivo de promover e (re) descobrir o concelho de Estarreja.
Apresenta-se, de seguida, o Regulamento que rege o respectivo concurso.

Objectivo
1- Pretende-se com o Concurso: “Estarreja em Fotografia” promover a participação dos jovens e adultos na divulgação e (re) descoberta do concelho de Estarreja.

Participantes
1- Poderão participar neste concurso maiores de 12 anos.
2- As participações podem ser individuais ou em grupo.
3- Não poderão participar neste concurso os membros do grupo.

Tema
1- O Concelho de Estarreja (património histórico-cultural, ambiental, …).

Regras aplicadas
1- O participante deve apresentar junto com a fotografia, o seu nome, e-mail e/ou o seu contacto telefónico. A entrega deverá ser efectuada até ao dia 8 de Abril de 2008 via e-mail (mergulharemestarreja@gmail.com), na portaria da Escola Secundária de Estarreja ou directamente a um dos elementos do grupo (12ºD).
2- Cada participante poderá concorrer com um máximo de 5 fotografias, que deverão ser identificadas com título e local, obrigatoriamente.
3- A apresentação dos trabalhos deverá ser feita em formato digital ou em papel, em tamanho A4.
4- Serão aplicados os seguintes critérios de avaliação:
a - originalidade/criatividade
b - execução técnica
c -mensagem transmitida


5- A classificação será feita pelo júri com a atribuição de uma pontuação (0 a 5) para cada um dos critérios de avaliação.
6- A fotografia com maior pontuação será a vencedora. Em caso de empate o presidente do júri tem voto de qualidade.

Júri
O júri será constituído por:
- um representante do grupo (presidente do júri)
- um professor de fotografia e vídeo
- um professor responsável pelo projecto
- um professor representante do Conselho Executivo

Prémios
1- Serão atribuídos prémios de participação a todos os concorrentes.
2- Serão premiados os três primeiros classificados.

Divulgação dos resultados e entrega dos prémios
1- Os resultados do concurso serão afixados na vitrina de área de Projecto da Escola Secundária de Estarreja, divulgados aqui no blog do grupo e no site da escola (http://www.esestarreja.net/main.asp), no dia 20 de Maio. A entrega dos prémios far-se-á dia 28 de Maio pelas 21 horas na Escola Secundária de Estarreja.
.



.............................................Não te esqueças, participa!!

domingo, 9 de março de 2008

Freguesia de Fermelã





  • Brasão: A balança e o Fiel representam o São Miguel, o padroeiro da freguesia, a Água retracta a zona lagunar do Baixo Vouga e o Adem é uma espécie de pato que ainda existe nos campos da freguesia.






  • Um pouco da sua História...


As primeiras referências a esta terra situam-se antes do Condado Portucalense, mais propriamente nos tempos do império Romano. Nessa altura, a área que hoje é ocupada pela Ria de Aveiro, era um golfo aberto ao mar, constituindo naturalmente um bom porto de abrigo e consequentemente um espaço de intercâmbio comercial.
Com o desenvolvimento da civilização muçulmana, os Árabes invadiram e instalaram-se em toda a península Ibérica, e nesta região, viveram durante séculos, tendo construído uma mesquita onde hoje é Fermelã.
Pouco a pouco, porém, os cristãos começaram a reconquistar as terras sob o domínio árabe e conseguem todo o norte da Península Ibérica, que passa a ser cristã.
Nesta reconquista os cristãos foram ajudados pelos Cruzados (grupos religioso - militares) vindos do norte da Europa, que a caminho da Terra Santa, foram surpreendidos por um grande temporal, quando passavam o golfo de Aveiro. Na aflição do eminente naufrágio prometeram à Virgem que, se salvassem construiriam uma igreja em Sua Honra. Conseguiram aportar numa terra onde existiam as ruínas de uma mesquita e sobre essas ruínas edificaram a igreja no cumprimento da sua promessa.
A essa terra, anteriormente povoação árabe, chamaram “Terra Boa”, que na sua língua seria qualquer coisa parecida com Fermellana. Sabe-se que em 1078 já se refere Fermellama, que bem pode vir de “Fine Land”, após assimilação pelos latinos que por cá viviam. Em 1587 já se dizia Fermelam, e hoje Fermelã.


A freguesia de Fermelã beneficiou do foral Manuelino de Angeja em 1514. Pertenceu ao concelho de Pinheiro da Bemposta até 1839, altura em que integrou o concelho medieval de Angeja, extinto em 1853. Desde então faz parte do concelho de Estarreja.


  • Festas e romarias


O dia de S. Miguel (padroeiro da freguesia), é no dia 29 de Setembro. A festa é feita sempre no último domingo de Setembro. É organizada por um grupo de pessoas que tem o nome de mordomos, que organizam tudo o que é preciso para fazer a festa, e na qual está incluída a feira das cebolas, durante todo o dia de sábado. No domingo de manhã há missa em louvor do S. Miguel. À tarde há a procissão que dá a volta à freguesia e à noite há arraial com música.

Por sua vez, no lugar do Roxico há também a festa em honra de S. Bartolomeu (padroeiro do Roxico), que é no dia 24 de Agosto. No entanto, festeja-se sempre no domingo a seguir ao dia 24. A festa começa no sábado com a procissão das velas com a imagem da Nossa Senhora do Rosário que sai por volta das 21 horas da capela de S. João situada em Fermelã.
As pessoas trazem velas acesas e quando se chega à capela do S. Bartolomeu é celebrada a missa. No domingo há missa e da parte da tarde faz-se a procissão, que dá a volta ao lugar. O padroeiro S. Bartolomeu vai dentro de uma barca por ser padroeiro dos pescadores. À noite temos o habitual arraial.


  • Actividades


Aqui fica um vídeo de uma das actividades, neste caso desportiva, que se pode praticar em Fermelã.

http://www.youtube.com/watch?v=7lw-4m1Ie30

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

A Freguesia de Canelas

  • Brasão – “Escudo de prata, feixe de duas canas de verde, floridas de ouro e duas espigas de trigo verde, tendo ao centro em pala uma lança de vermelho com mula de azul, tudo atado por um torçal de vermelho. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco com a legenda a negro “Canelas - Estarreja””.Bandeira – “Verde com um cordão e aborlas de ouro e verde, haste e lança de ouro”.

  • Selo - ”Nos termos da lei, com a legenda “junta de freguesia de canelas - Estarreja”.

  • Localização geográfica – A Freguesia de Canelas pertence ao Concelho de Estarreja e ao Distrito de Aveiro. Situando-se a 5km de Estarreja, A 4km DE Fermelã e a 9km de Albergaria-a-Velha. Tem aproximadamente uma área de 10,15 km e cerca de 1 486 habitantes segundo os Censos de 2001.



  • Toponímia - Pensa-se que Canelas é de origem medieval, devido ao seu topónimo, diminutivo de “Canna” e ao sufixo de “ella”. No entanto, defende-se também que esta freguesia esteja ligada aos mais antigos canaviais existentes na zona, onde actualmente se localiza a Igreja e onde as tecedeiras iam buscar canas para tecer.





  • Festas e Romarias:
    -S. Tomé - 21 de Dezembro;
    -A. António – Último Domingo de Julho;
    -Senhora da Saúde – Último Domingo de Agosto;

  • Artesanato: Tecelagem, renda, bordados, tanoaria, carro de bois e bateiras.

  • Colectividades: Associação Desportiva de Canelas, Sociedade Recreativa e Musical Bringue Canelense e Centro Social e Paroquial de S. Tomé de Canelas.
  • Gastronomia: Padas de Canelas e Vinho Verde



  • História

Esta Freguesia remonta aos tempos medievais, no entanto só foi instituída muito depois desse período histórico.
Canelas pertenceu ao Bispado de Coimbra e foi propriedade dos Marqueses de Angeja, esteve unida a S. Miguel de Fermelã, cujo abade, se tornou no século XVIII seu reitor, e apenas mais tarde foi separada de Fermelã.
Administrativamente pertenceu ao Concelho de Angeja (beneficiando do foral desta no dia 15 de Agosto de Angeja). Fazendo parte do Concelho de Estarreja desde 1855.
Durante a segunda metade do século XX, Canelas tornou-se num foco de emigrações, grande parte das vezes para Venezuela, atraídos pela prosperidade petroleira deste país sul-americano.
Actualmente ainda se encontra muitas famílias canelenses na Venezuela principalmente em Caracas.
E os poucos que regressaram à sua terra natal, formaram núcleos de população bilingue de espanhol venezuelano e português.





  • Figuras ilustres

-Francisco Joaquim Bringue, nasceu a 9 de Junho de 1763, filho de pai português e de mãe austríaca. Estudou em Lisboa, e desde cedo se dedicou as tertúlias com a sociedade literada, era dotado de uma enorme capacidade de improvisação juntamente com Manuel Mara Barbosa du Bocage.
Em 1801, mudou-se para a Vila de Mira, pertencente ao Distrito de Aveiro e onde morreu aos 93 anos.
Na sua obra destaca-se os cerca de 1400 sonetos, odes, epístolas (cançonetas, epígrafes, sátira, madrigais, fábulas)


-Sebastião Maria de Quadros Côrte Real, que nasceu no dia 20 de Janeiro de 1853 no enquanto jovem, Sebastião estudou na Universidade de Coimbra onde se tornou funcionário público tendo trabalhado como Secretário da Administração do concelho de Ovar.




quinta-feira, 21 de fevereiro de 2008

Monumentos e património natural de Beduído


Sendo Beduído uma freguesia rica em Património Histórico-cultural, nela podemos visitar o Monumento aos Mortos da Grande Guerra (Primeira Guerra Mundial), o edifício da Câmara Municipal (Edifício dos Paços do Concelho) e a Casa da Cultura, ambos situados na Praça Francisco Barbosa, podemos ainda visitar a Biblioteca Municipal, a Casa Museu Marieta Solheiro Madureira, o Cine-teatro e a Casa da Areosa.
Como Património Natural e de lazer podemos encontrar o Parque Municipal (por onde passa o rio Antuâ) e o Esteiro de Estarreja.
Com carácter mais religioso, é possível visitar em Beduído a Igreja Paroquial de S.Tiago, o Cruzeiro do Sr. Coberto, a capela de St.º António, a capela de St.º Amaro, a capela de S.Joaquim, a Capela de St.ª Barbara, a capela de S.Filipe de Néri e as Alminhas.
.
Curiosidade
Nesta freguesia a gastronomia típica preenche-se com a carne assada , broa de milho, e dobrada e a regueifa doce.


.

Não te esqueças deixa o teu comentário!

terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

Veja o meu Slide Show!

Beduído


Brasão: escudo de ouro, uma ponte de dois arcos, de negro, lavrada de prata, firmada nos flancos e movente de uma faixeta ondada de azul, em ponta; em chefe, uma vieira de púrpura entre uma roda dentada à dextra e uma mó à sinistra, ambas de azul. Coroa mural de prata de três torres. Listel branco, com a legenda a negro: «BEDUÍDO».
.
.
A sua história
.
A freguesia de Beduído aparece pela primeira vez com a designação de “Vila Antoan” (actual cidade de Estarreja e parte da Fregesia), em textos medievais, e em concreto nas actas do concílio de Lugo (aproximadamente no ano de 569).
No século XIII a vila de Antuã passa de senhorio civil para o Mosteiro de Arouca (facto devidamente confirmado na Carta Passada Por D Afonso III a 25 de Outubro de 1257, em Coimbra) em troca do Couto de Bouças.
Em 15 de Novembro de 1519, a Vila Antuã recebeu o foral de D. Manuel I.
No século XVIII, a freguesia de S.Tiago de Beduído enquadrava-se na província de Beira Baixa, pertencendo à comarca de Esgueira.
Estarreja (1) torna-se sede do Concelho com o mesmo nome em 1835. Em 1896 é inaugurado o actual edifício dos Paços do Concelho, graças à acção de Francisco Barbosa.
Após um rápido desenvolvimento industrial, ligado ao sector químico a partir de 1950, a vila e freguesia conheceram uma maior expansão populacional.
Em 9 de Dezembro de 2004 foi aprovado, por unanimidade, a elevação de Estarreja a Cidade, oficializada em Diário de Republica, em 26 de Janeiro de 2005.
(1) Por “vila de Estarreja” entende-se a área mais central da freguesia, mas rapidamente se funde com toda a freguesia de Beduído.
.
Curiosidade
O topónimo Beduído tem a sua origem provável no termo árabe “Badaui” (Beduído), que significa “Homem do Campo”, o que indica que este local tenha sido Habitado por camponeses.
.
.
.
Espero ter despertado um pouco da tua curiosidade.
.
E não te esqueças, vem "Mergulhar" em Estarreja!!!

sábado, 16 de fevereiro de 2008

Freguesia de Avanca

.
.
Brasão: Escudo azul, o símbolo de esculápio de ouro, entre um canado e uma bigorna, ambos de prata e, em ponta, duas burelas ondadas do mesmo. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com a legenda a negro, em maiúsculas: “AVANCA”



Um pouco da sua história...



Avanca, em documentos medievais ao longo do século X e até ao século XV, aparece como “Abanca”; “Auanca” e “Avaqua”. Na sua forma actual começou a usar-se no século XV, mas apareceu escrita pela primeira vez no ano de 1046. Existem igualmente teorias que defendem que antigamente terá aqui existido uma vila com o nome de Banca, há outros que defendem que Avanca é a corrupção de “Avenca”, uma planta medicinal.
Admite-se que tenha sido localizado aqui o antigo Convento de Santa Marinha, que em 992 foi doado ao bispo D. Gomado e ao Mosteiro de Crestuma.
Em 1245, D. Sancho doa o padroado de Avanca a D. Pedro, Bispo do Porto, e à sua Sé. Em 25 de Outubro de 1257, D. Afonso faz doação à Abadessa e ao Mosteiro de Avanca. Assim, até 1834, a Abadessa de Arouca foi usufruindo esta doação.



O seu património histórico-cultural, artesanato e gastronomia


Avanca é uma freguesia rica em agricultura, criação de gado e produção de leite, da qual resulta que a sua figura seja a da leiteira.
Com edifícios antigos, além de interessantes igrejas, como a Igreja de Santa Marinha, capelas, como a de Sto António e alminhas, menciona-se a Casa do Mato; a Quinta do Outeiro; a Estação de caminho de ferro e a Quinta do Marinheiro (Casa – Museu Egas Moniz). Podemos ainda mencionar o Monumento ao Emigrante, a Ribeira de Mourão e o Monumento a Egas Moniz.
Quanto à gastronomia, Avanca é conhecida pela sua caldeirada de enguias, pelo queijo, rojões, vinho, carne assada e pela regueifa doce, sendo o seu expoente do artesanato as cangas pintadas.






Para quem tiver curiosidade aqui ficam algumas lendas...




A Vila de Avanca era fértil em sítios ligados a histórias de «bruxas», «mouras encantas» e «grades de ouro». Já são poucas as pessoas que têm conhecimento destas lendas, pois deixaram de ser transmitidas de geração em geração e são poucos os registos escritos das mesmas.
A noite de S. João é uma noite muito caracterizada nas lendas de Avanca, pois nessa noite, segundo o que se dizia, aparecia uma grade de ouro no fundo do Poço dos Chavões (situado nas Chousinhas - era uma zona profunda do Rio Gonde) e, para a tirar do rio, era preciso uma junta de bois negros. Nessa mesma noite, diz-se também, que no Pinhal do Engelim (ainda não foi possível determinar a localização deste pinhal) aparecia uma «moura encantada», e que na ponte da Várzea (também no Rio Gonde a nascente da Nestlé) apareciam «bruxas» à meia-noite. Diz-se que no lugar do Fojo, a mina da Água Nova, também chamada a Mina dos Nove, teria como origem uma nascente que brotou subitamente do sulco do arado ou da charrua, quando um lavrador andava a lavrar o terreno.



Descobre Avanca…

Uma freguesia que tem muito para dar!

terça-feira, 12 de fevereiro de 2008

Carnaval Estarreja 2008

Aqui ficam algumas imagens para recordar o carnaval de Estarreja 2008, ou para o ficarem a conhecer, se for caso disso.

sábado, 2 de fevereiro de 2008

Curiosidades sobre o Concelho de Estarreja


  • Feriado Municipal – 13 de Junho
  • Orago - S. António

  • Carnaval Estarrejense

Atrai milhares de visitantes à cidade, nomeadamente nos desfiles de Domingo Gordo e de Terça – Feira de Carnaval. Outro dos momentos altos desta época, é o corso infantil, que se realiza uma semana antes. O carnaval de Estarreja movimenta centenas de pessoas ao longo de todo o ano.


  • História - As origens do Carnaval de Estarreja datam o final do século XIX, Chegando nessa altura notícias das famosas ”Batalhas das Flores”, que eram cortejos bastante animados da época carnavalesca, com carros alegóricos ricamente guarnecidos, com o patrocínio de algumas empresas e famílias locais.


Desfilavam nas ruas estarrejenses, em manifestações divertidas. E ao longo dos anos este carnaval tomava algumas proporções, no entanto a instabilidade política que se vivia no país, levou ao esquecimento desta época festiva, sendo lembrada por apenas alguns foliões que insistiam na continuação desta prática.





Em 1978, a comissão organizadora contactou a Câmara Municipal, para obter alguns apoios logísticos, e nesse mesmo ano procedeu-se à vedação da Praça Francisco Barbosa, em que cada pessoa adulta pagava 20$00.





Com o apoio da Câmara Municipal o Carnaval toma outras proporções, e com a cobrança das entradas foi possível verificar um aumento significativo da qualidade.




quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

O Concelho de Estarreja


  • Armas - Escudo de negro com uma banda ondada de azul orlada de prata carregada de três peixes, de prata realçados de negro, acompanhada de seis espigas de trigo de ouro folhadas de verde, postas em orla. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco com os dizeres: " VILA DE ESTARREJA ", de negro.

  • Localização geográfica - Estarreja pertence ao distrito de Aveiro (Beira Litoral), localizando-se na sub-região do Baixo-Vouga. É limitada pelos concelhos de Ovar, Oliveira de Azeméis, Albergaria-a-Velha e Murtosa. O concelho estarrejense situa-se na freguesia de Beduido, sendo sede de um município com 108,11km². de área, 28 182 habitantes (Censos de 2001) e com uma densidade populacional de 247,4 habitantes/km².
    O concelho de Estarreja encontra-se subdividido em 7 freguesias (Avanca, Beduido, Canelas, Fermelã, Pardilhó, Salreu e Veiros.


A Câmara Municipal de Estarreja


  • Toponímia – O topónimo de Estarreja, é provavelmente de origem árabe “Badani” (Beduíno), que significa “homem de campo”.




  • História – Desde os primeiros tempo da fundação da Nacionalidade, os lugares de Santiago deBeduido e de Antuã (Salreu), eram já povoados. Existindo na Igreja paroquial de Santiago de Beduido, uma inscrição do Rei D. Afonso III, o que leva a crer que esta povoação era bastante importante na época.

(Inexistência de documentos históricos sobre a origem estarrejense)




terça-feira, 29 de janeiro de 2008

O nosso poster...


quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Justificação do nosso logotipo

O nosso grupo decidiu que o logotipo teria de se basear no nosso tema/problema, como tal, escolhemos o moliceiro, pois relaciona-se com o artesanato e a tradição do concelho. Os elementos que ilustram o moliceiro são o arroz porque simboliza os arrozais tradicionais na Freguesia de Salreu e o milho que é a cultura predominante em todo o concelho de Estarreja, sobre o fundo azul que simboliza os esteiros existentes nas várias freguesias.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

O que pretendemos...

No âmbito da disciplina de Área de Projecto, o nosso grupo escolheu como tema de trabalho “Mergulhar” em Estarreja: (Re) descobrir o Concelho.
Escolhemos este tema, com o propósito de divulgar o património histórico-cultural do concelho de uma forma dinâmica aos jovens e restante população.
Assim, os nossos objectivos de trabalho são, dar a conhecer o património turístico das diferentes freguesias do concelho; sensibilizar os habitantes locais para o património existente; promover a vinda de pessoas ao concelho; (Re) descobrir actividades e tradições que existem, mas que estão esquecidas no concelho.
Como queremos que estejas a par do nosso trabalho, iremos, durante as próximas semanas, postar diversos dados sobre as várias freguesias do concelho.


Estejam atentos às novidades e comentem!!!

sexta-feira, 28 de dezembro de 2007

Apresentação do grupo

O nosso grupo é composto por quatro elementos, que apresentamos em seguida.
A Ana Sousa gosta de passar os seus tempos livres a navegar na Internet, ouvir música e ir ao centro comercial; é simpática, extrovertida e perfeccionista, tendo como defeito a teimosia.
A Catarina Neto tem como hobbies ler, ouvir música e ir ao cinema; é sincera e simpática, tendo como principal defeito a impaciência.
A Filipa Castro gosta de andar de bicicleta, jogar badminton e de ler; é amiga, trabalhadora e divertida, tendo como principal defeito a timidez.
A Sónia Monteiro gosta de ocupar os seus tempos livres a ver TV, a praticar natação e a ouvir música; é bem-humorada, determinada e generosa, tendo como principal defeito a teimosia.
Em comum, todas nós temos o gosto pelas viagens e a vontade de conhecer novas coisas.
Nós, com este projecto, pretendemos aprofundar os nossos conhecimentos acerca da região onde residimos e desenvolver novas competências a métodos de trabalho, a aplicar na nossa vida futura.